terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dia da In(ter)dependência Metareciclagem - Parte 4



As oficinas do MetaSorocaba começaram aconteciam no MetaJim, pois a Prefeitura estava arrumando o futuro espaço para as oficinas Metasorocaba.

O programa de oficinas tinha como objetivo a formação de comunidade metareciclagem para um grupo de 50 jovens do bairro Nova Esperança para uma ampla formação num processo de inclusão digital e multiplicadores de conhecimento, seria divido em duas turmas de 25 jovens.

Os objetivos seriam:


• Promover o acesso da comunidade de baixa renda à tecnologia incluindo socialmente e digitalmente através da MetaReciclagem, valorizando a ação para conservação do patrimônio constituído para o funcionamento do laboratório ou telecentro;
• Desenvolvimento da consciência de trabalho em grupo para colaboração com a comunidade trocando experiências e compartilhando conhecimentos;
• Gerar independência tecnológica na manutenção de laboratórios e telecentros;
• Possibilitar a criação de uma cooperativa de trabalho para prestação de serviços de ótima qualidade à comunidade de baixo IDH, fomentando a auto-sustentabilidade local para criação de outras ações de cunho social e tecnológico;
• Despertar a criatividade para utilização da tecnologia para outros fins além da computação apenas;
• Utilização do computador e da internet como instrumentos de apoio à educação escolar, o acesso a emprego e renda e ao exercício da cidadania;
• Contribuir com a melhoria da qualidade da educação básica, permitindo que alunos das escolas públicas utilizem novas metodologias de aprendizagem e acessem um maior volume de conteúdos curriculares e extracurriculares, proporcionando melhoria no nível educacional e cultural;
• Possibilitar uma reflexão ampliada junto ao público alvo sobre a importância do conhecimento e do trabalho como processo de crescimento pessoal e social;



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E sua metas:


• Tornar-se referência para a campanha municipal de arrecadação de equipamentos considerados obsoletos ou não;
• Montagem de turmas em diversos locais do município para a execução de oficinas similares com os multiplicadores saindo dessa oficina, recuperação de equipamentos doados para constituição de novos laboratórios e telecentros como resultado da ação;
• Capacitação de pessoas para gestão e manutenção de telecentros e laboratórios;
• Criação de projetos para auto-sustentabilidade dos diversos telecentros e laboratórios;
• Avaliação do impacto do Projeto nas escolas e comunidades atendidas quanto ao uso dos recursos tecnológicos e da informação no processo de ensino e aprendizagem e no aproveitamento das oportunidades locais ou regionais de trabalho, emprego e renda.
• Captação de computadores antigos (lixo digital / sucata tecnológica) que é retirada do mercado devido à falsa obsolescência incentivada pela indústria, e que, por essa razão, possui um valor comercial bastante reduzido.
• Construção de novos computadores a partir da sucata. As máquinas deixam de estar na posse do projeto para passarem a pertencer àqueles que as reciclaram.
• Todos podem desmontar os computadores, examinar e trocar os componentes, construir conhecimento a partir da própria tecnologia como um todo, do hardware ao software.
• Pintura dos computadores, onde antes eram vistas como sucata, agora são personalizadas de acordo com os interesses de cada um, tornando-se artefatos culturais fruto da auto-expressão do utilizador.
• O lixo resultante do processo de reciclagem constitui um novo meio de subsistência econômica para as comunidades. Depois de separados, o plástico duro, o metal, os cabos e outros materiais das máquinas podem ser vendidos separadamente. Os computadores reciclados também podem ser comercializados a baixo custo à população local.
• Ocupação de espaços em centros comunitários, mediante a criação de telecentros para acesso da população à tecnologia reciclada. Os próprios laboratórios de reciclagem são transformados em centros locais de formação profissional.
• Utilização e desenvolvimento de software livre por ser a opção tecnológica mais econômica e na medida em que o código dos programas pode ser adaptado às necessidades específicas das comunidades no seu cotidiano.
• O sistema operativo GNU/Linux é instalado em todos os computadores reciclados, o que evita a dependência de soluções proprietárias e permite a distribuição legalizada das máquinas e do software.



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